sexta-feira, 24 de junho de 2016

Com resultado do referendo, Reino Unido se lança em poço de incertezas

O que acontece agora que os eleitores pediram a saída do bloco?

Um poço de incertezas. Esse é o panorama que se abre após 52% dos eleitores britânicos votarem pela saída do Reino Unido da UE (União Europeia) depois de 43 anos.
Além de consequências nacionais, a decisão pode afetar o mundo todo politicamente, economicamente e socialmente. Idealizada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) como forma de pacificar a Europa, um dos continentes mais marcados por guerras, a União Europeia antes não permitia que nenhum país deixasse o bloco.
A flexibilidade foi concedida com o artigo 50 do Tratado de Lisboa, assinado em 2007, porém, até hoje, nenhuma nação tinha decidido retroceder.
Por isso, não dá para mensurar ainda as consequências da saída do Reino Unido. O que se tem são apenas previsões e, assim como as pesquisas de intenção de voto davam o "remain" (permanência) como vitorioso no referendo, poderão se provar erradas no futuro. O resultado do referendo, realizado ontem (23), não é legalmente vinculante. Em tese, o Parlamento britânico, como órgão independente, pode ignorar o resultado e não iniciar as negociações para a saída do país.
A well of uncertainty. This is the panorama that opens after 52% of British voters vote for the departure of UK EU (European Union) after 43 years.
In addition to national consequences, the decision may affect the whole world politically, economically and socially. Conceived after the Second World War (1939-1945) as a way of pacifying Europe, one of the most marked continents by war, the European Union before did not allow any country to leave the block.
Flexibility was granted with Article 50 of the Treaty of Lisbon, signed in 2007, but until today, no nation had decided to go back.
Therefore, you can not even measure the UK out of the consequences. What we have are only predictions and as well as the voting polls gave the "remain" (stay) as victorious in the referendum, may prove wrong in the future. The result of the referendum held yesterday (23), is not legally binding. In theory, the British Parliament as an independent body, can ignore the result and not start negotiations for leaving the country.

Nenhum comentário:

Postar um comentário