terça-feira, 21 de junho de 2016



Cadê o meu casamento que estava aqui?


* Por Juliana Baron

Cadê o meu casamento que estava aqui?Adoro conversar sobre a maternidade e suas nuances. Gosto de saber que outras mães passam pelos mesmos dilemas que eu, que sentem além do amor, medo, cansaço e insatisfações. E conversando sobre esse lado controverso da maternidade, uma das pautas mais frequentes são os desentendimentos que surgem no relacionamento. Porque não há como negar. Para o bem e para o mal, quando um filho chega, a dinâmica do casal é totalmente alterada.
Acredito que tanto a maternidade, como a paternidade, mexem com todos os aspectos da nossa existência, dos mais particulares aos mais públicos, dos mais singulares aos que envolvem terceiros e aí se inclui o casamento. Desde a gestação, colocamos nossos desejos e objetivos que antes eram tão óbvios, em perspectiva. É como se o nosso centro e todas as nossas prioridades mudassem. Nos primeiros meses, as mudanças se intensificam. Sempre brinco dizendo que é como se alguém esbarrasse no nosso tabuleiro da vida e bagunçasse tudo o que antes estava certo no seu lugar.
Ficamos sem dormir, sem comer direito e o cansaço é tanto que mal nos reconhecemos. Muitas vezes, geralmente, quando o bebê dorme mal ou tem alguma necessidade diferente, sentimos como se uma tempestade se formasse sobre nossas cabeças. Aí é comum que surjam os desentendimentos entre o casal. Mas como o Fred mesmo diz em seu texto, uma tempestade quando passa, não traz nada de novo. Ela só evidencia aquilo que mantínhamos em algum lugar escondido. O nascimento de um filho não é motivo genuíno para destruir um casamento, apenas evidencia o que já estava em descompasso.
Where's my marriage I was here?

* Juliana Baron
I love talking about motherhood and its nuances. I like to know what other mothers go through the same dilemmas that I, who feel beyond love, fear, fatigue and dissatisfaction. And talking about this controversial side of motherhood, one of the most frequent staves are disagreements that arise in the relationship. Because there is no denying. For better or for worse, when a child arrives, the dynamics of the couple is totally changed.
I believe that both motherhood, like fatherhood, stir all aspects of our existence, from the most private to the most public, the most natural to involving third parties and there includes marriage. Since pregnancy, we put our desires and goals that were so obvious, in perspective. It's like our heart and all our priorities changed. In the first months, the changes are intensified. Always joke saying it's as if someone bumped our board of life and bagunçasse everything before was right in place.
We were not sleeping, not eating right and fatigue is that I barely recognize ourselves. Often, usually when the baby sleeps badly or have a different need, we felt as if a storm is formed over our heads. There is common to arise disagreements between the couple. But as Fred himself says in his text, when a storm passes, it does not bring anything new. It just shows what we kept somewhere hidden. The birth of a child is no genuine reason to destroy a marriage, only shows what was already out of step.

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