Por que você gosta de quem não gosta de você?

Esse sentimento de amor interrompido é vivido pela primeira vez na relação com os pais. É o primeiro amor proibido e que nos é negado pela cultura, não podemos concretizar nossa intenção amorosa com os pais. A não ser no plano da idealização.

Essa relação passa a configurar o primeiro triângulo amoroso da nossa vida. Aquele quem eu desejo não me deseja. A primeira desilusão amorosa e dor sentimental fica registrada em meu inconsciente.

Em nossas peregrinações amorosas buscamos outra possibilidade de amor. Mas já carregamos essa primeira ferida.

Em torno da dor criamos barreiras e medos que nos assombram a cada vez que nos sentimos envolvidos pelo amor.

Quando notamos alguém que nos ama aquele sinal de alerta inconsciente dispara “CUIDADO, você va se machucar, não se prenda a ninguém”.

Esse temor de viver uma história concreta e não idealizada de amor nos congela a alma. Pois nos confere responsabilidade (“tu te torna eternamente responsável por aquele que cativas”) e esse sentimento nos apavora. O de não sermos bons o suficientes para preencher o amor dos outros. Diante do amor alheio nossa criança ferida recua e teme viver uma intimidade, o apego e a possibilidade do fracasso, rejieção e abandono.

Why do you like who does not like you?

This feeling of love is interrupted lived first in the relationship with parents. It is the first forbidden love and that we are denied by culture, we can not finish our loving intent with parents. Unless the idealization of the plan.

This relationship is set up the first love triangle of our lives. One that I want I do not want. The first heartbreak and emotional pain is registered in my subconscious.

In our love pilgrimages we seek another possibility of love. But we carry this first wound.

Around the pain created barriers and fears that haunt us every time we feel enveloped by love.

When we see someone who loves us that unconscious alert signal triggers "CAUTION, you va get hurt, is not tied to anyone."

This fear of living a concrete and not idealized love story freezes in the soul. For gives us responsibility ( "you become responsible, forever, for the one that captive") and that feeling frightens us. The not be good enough to fill the love of others. In front of other people love our wounded child retreats and fears live an intimacy, attachment and the possibility of failure, rejieção and abandonment.