10 ideias de negócio para alcançar o sucesso em 2016
1. Economia compartilhada
Negócios que foquem em atividades colaborativas, como o compartilhamento de produtos, têm tudo para dar certo em 2016. Isso porque eles seguem uma tendência não apenas de empreendimentos, mas de sustentabilidade: a economia compartilhada.
Um exemplo de serviço nessa linha é o Airbnb: quem tem um espaço vago no apartamento pode cedê-lo a outras pessoas. “As pessoas gastam menos porque usam propriedades de outras pessoas. Há muitas propriedades e serviços que ficam ociosos, e você pode criar um negócio com isso”, explica Minutti.
2. Casual dining
Segundo Ribeiro, os restaurantes de “casual dining” são uma boa pedida para o próximo ano: eles apresentam um ticket-médio compatível com a classe média, que busca opções mais baratas do que os restaurantes mais sofisticadas, mas sem recorrer ao fast food.
O segredo para ter um negócio de casual dining de sucesso, diz o especialista, é escolher um tipo de comida que atraia o público em geral e fazer com que a empresa tenha um modelo escalável, fácil de se replicar.
3. Comida para quem tem restrições alimentares
Seja por questões genéticas ou para manter a dieta, muitas pessoas fazem uma dieta restritiva: sem laticínios, açúcar ou glúten, por exemplo.
Segundo Ana, oferecer um serviço de alimentação nessa área, com bons processos logísticos e produtos adequados, é uma boa ideia de negócio. “Há algumas iniciativas, mas nenhuma é abrangente o suficiente. Cada vez mais, as pessoas terão restrições alimentares, então é bom olhar para esse mercado.”
4. Comida pronta e delivery
Seguindo uma justificativa parecida à do casual dining, o serviço de comida pronta e de delivery são alternativas de menor custo para quem não consegue mais pagar um restaurante sofisticado.
Tanto a comida pronta quanto o delivery também oferecem uma economia de tempo, o que seria um diferencial desses setores diante de uma rotina cada vez mais atribulada.
5. Cuidadores de idosos
Mesmo com alguns negócios surgindo nessa área, ainda há uma falta de soluções para quem tem pais idosos e não tem condições de cuidar deles pessoalmente. “O grande drama, na verdade, é a união entre cuidadores capacitados e preços adequados para uma família comum”, explica Ana. “Quem conseguir uma boa solução que englobe estes dois fatores irá acertar no negócio.”
6. Educação profissional
Em épocas de crise, muitas pessoas são demitidas de seus trabalhos e buscam recolocação no mercado de trabalho. Por isso, afirma Minutti, negócios que foquem na melhora da empregabilidade dos seus clientes e capacitação para recolocação no mercado de trabalho têm potencial para 2016.
Ana ressalta que não são apenas empresas de aperfeiçoamento e especialização que podem ter sucesso, mas também as que ensinam a ter um comportamento mais empreendedor. “As pessoas buscarão alternativas, o que deve gerar uma série de oportunidades na educação empreendedora.”
7. Exportação
Com o dólar valorizado, e sem uma perspectiva de queda significativa no curto prazo, negócios brasileiros que trabalhem com a exportação podem ser beneficiados, afirma Luis Stockler. “Várias franquias brasileiras estão se expandindo para fora, apostando no apelo forte que os produtos brasileiros possuem.”
8. Manutenção/reparo de produtos
Os consumidores estarão procurando soluções mais baratas em época de recessão. Por isso, negócios que investem na manutenção e na reparação de produtos têm um grande potencial para o próximo ano, afirmam Ribeiro e Minutti.
A ideia é manter em bom estado aquilo que já foi comprado, gerando menos gastos. Por exemplo, é possível fazer a manutenção de casa e carros e reformar móveis e peças de roupas.
9. Serviços de limpeza a domicílo
Com o grande custo associado à contratação de empregados domésticos, muitas pessoas estão restringindo a limpeza da casa ou do escritório apenas a momentos realmente críticos. “Assim, os consumidores trocam um custo fixo por um variável, contratando apenas quando há uma demanda”.
10. Eficiência em saúde
O Brasil possui problemas na área de saúde pública, e há uma carência grande de serviço qualificado para pessoas de baixa renda ou que não possuem um plano de saúde privado. Nesse sentido, já estão surgindo alguns negócios que oferecem soluções nessa linha.
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