quinta-feira, 26 de maio de 2016

5 dicas de um Ex Camelo que comecou sua fortuna com invertimento de R$12,00.


David Portes (David Camelô) com sua banca de doces

1. Arrisque

A decisão de Portes em gastar suas últimas economias para revender doces mostra que arriscar faz parte da trajetória de um empreendedor. "Milhares de pessoas estão pensando na mesma ideia que você. Enquanto você fica com medo, elas podem criar o negócio. Quem corre na frente bebe água limpa, e quem não corre fica sem nada para beber", diz.

2. Monte o negócio perto do seu público-alvo

Antes de abrir uma empresa, é preciso conhecer muito bem as características do seu ponto comercial, incluindo o perfil dos moradores da região. "Não abra uma concessionária de luxo em Paraisópolis, mas sim na Barra da Tijuca", exemplifica Portes. Segundo o empreendedor, esse é um exercício de paciência e de planejamento.

3. Guarde uma parte do que você ganha

Portes conta que dividia o dinheiro que ganhava com sua banca em três partes: a primeira parte era destinada a comprar o produto; a segunda era para gastos pessoais; e a terceira era guardada.
"Não saia gastando o dinheiro que sobra. Guarde para saber que, no futuro, terá capital para introduzir outros produtos e, assim, ter um ganho maior", recomenda. "As pessoas acham que estão ganhando muito dinheiro no primeiro ano e gastam tudo. Depois, não têm capital de giro e a empresa quebra". 

4. Surpreenda o cliente

Um bom atendimento é fundamental, já que um cliente encantado se torna um vendedor do seu negócio, conta Portes. "A única linguagem universal é o sorriso: abre todas as portas e, também, as carteiras", brinca o empreendedor. Tenha bom humor e dê brindes, mas como cortesia e não como bajulação.
Falando no tema, Portes também recomenda dar apenas o que o cliente pediu, sem tentar empurrar outra venda ou, pior ainda, tentar vender sem cumprir a entrega que já havia sido prometida.

5. Seja honesto e transparente

Quem vende também precisa ser honesto e transparente com seu consumidor. "Deus perdoa, mas o cliente não. Se você fizer um marketing negativo, é como uma gota de veneno em um balde com água: acaba contaminando todas as partes do negócio", diz Portes.
Uma atitude ruim é agravada com a internet. "As informações podem tanto empurrar o empreendedor para cima quanto para baixo. Se ele faz algo errado e não é transparente nem honesto quanto a isso, a velocidade da internet quebra seu negócio".


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